História do eletromagnetismo

04-05-2020

O eletromagnetismo nasceu no século XIX.

Em 1820, Hans Christian Oersted colocou uma bússola perto de um fio onde passava corrente elétrica e verificou que a agulha da bússola se deslocava. Aí percebeu-se que a corrente elétrica produz um campo magnético e estabeleceu-se uma relação entre o campo elétrico e o magnetismo.


Anos mais tarde, foram vários os cientistas que contribuíram para o avanço do eletromagnetismo. André-Marie Ampère construiu o primeiro eletroíman (responsável pelo aparecimento de aparelhos como o telefone ou microfone), Michael Faraday descobriu a indução eletromagnética (responsável pelo aparecimento dos motores mecânicos de eletricidade e os transformadores). Para tal usou um núcleo de ferro e duas bobinas A e B para mostrar que a variação do fluxo magnético também gerava corrente elétrica. Faraday percebeu que, nos momentos em que ligava ou desligava a bobina A na fonte, passava uma corrente elétrica na bobina B, contudo, essa corrente aparecia somente nesses instantes. Com isto, pôde concluir que essa corrente elétrica ocorria em virtude da variação do campo magnético, que aparecia quando a bobina A era ligada e desaparecia quando essa mesma bobina era desligada. Esse fenómeno ficou conhecido como indução magnética ou Lei de Faraday. Joseph Henry e Heinrich Lenz continuaram o trabalho de Faraday, anos mais tarde.

James Clerck Maxwell descobriu através de equações a velocidade da luz e formulou um conjunto de leis de fenómenos eletromagnéticos.

Para além dos equipamentos já mencionados, a evolução do eletromagnetismo permitiu que existissem cartões magnéticos, fornos, micro-ondas, telégrafo, entre outros. Estes equipamentos são fundamentais ao nosso quotidiano e ninguém imagina a vida sem eles.

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